sexta-feira, 6 de julho de 2007

Saber ouvir- como não escurecer o dia

Amanhã vou-me embora da Dinamarca. Não para sempre porque essas coisas não existem neste mundo, mas, com passagem pela Holanda, regresso a casa, coisa que vejo sempre com bons e devoradores olhos. Reparo que hoje é outra vez Sexta Feira, como que uma espécie de flutuante dia do Spectator, já que, empiricamente (não estou mesmo com disposição agora para ver os artigos/datas passadas),me parece que as Sextas são o dia em que mais escrevo aqui. Curioso.

Assinalo, mais uma vez, com respeito e profunda admiração todos os comentários aos meus "sacríficios", aproveitando para esclarecer muito ao de leve que faltou algum contexto ao artigo, já que (e não pretendo escurecer o dia para salientar a luz) olvidei dizer-vos que poderíamos, se nos tivessemos entendido com quem de responsabilidade, ter gravado este disco noutra altura (tendo eu, assim, ido a todas) e, finalmente, que foi uma opção que fiz o sacríficio por razões de desgaste (11 voos em 3 dias é obra para costas e paciências), por quer ficar entre os meus (a presença conta entre quem cria), entre outros importantes detalhes. Arrumo assim esta dor.

O saber ouvir é algo que todos nós, idealmente, procuramos. Não falo só de música. Nós, espécie de latino europeu, temos sérias dificuldades em fazer isso, irritando-nos, em profundo, com a calma dos outros, os silêncios, a espera pela sua vez, coisas que, não poucas vezes, tomamos até por hostis para connosco. Que o metal é discutido, já o sabíamos. Estou farto de falar das sensibilidades inconciliáveis que vejo, pessoalmente, como um problema mas também como um traço de amor e personalidade. Bem...nem todas, mas uma parte que nos permite conviver num convés de um barco que tanto se afunda, como acelera, como apodrece no passado ou desaparece no futuro.

Um passeio inocente por foruns, blogs e comentários do youtube, revela, e bem, essa batalha campal. Não me ilibando de crimes de guerra, nem focando ninguém em especial (coisa essa que irá, no entanto, fazer sempre com que algo se sinta visado) confirma-se que, dotadas da arma da opinião e sua comunicação, as pessoas ganham instintos assassinos, que se fecham sobre eles de uma maneira que muitas vezes me assusta, eu que vivi no tempo dos recortes das revistas e dos inocentes anúncios para penfriends. A hostilidade é tão imediata como a paixão, mas, feliz ou infelizmente, não tem o sentido desta em termos de força construtiva. Nao seria a primeira vez que um fã (novo ou velho) me vem dizer que gostou muito deste ou aquele disco ou concerto (o que me deixa, obviamente, feliz) mas que depois (muitas, muitas vezes) se refere a uma banda do estilo próximo para a diminuir, "engrandecendo", assim, o elogio acabado de fazer. Aos meus ouvidos tudo morre de imediato, nascendo apenas o embaraço, a discussão e a desilusão. Escurecendo o dia.

Fiquei mais sensível a esta realidade na primeira vez que fui tocar aos EUA. Acontecia muito. Passado um curto tempo e com toda a aculturação metaleira importada desse país, passava a acontecer na Europa e no mundo e até países que nem concertos tinham há bem pouco tempo, já deitavam as unhas sujas de fora para dar e depois morder em seguida.

Retirei uma lição de tudo isto: o saber ouvir. E falemos agora de música no seu (possível) concreto.

1- Recuso-me a falar de uma banda que não tenha ouvido com um mínimo de atenção. Por vezes, basta ver um video, uma canção no myspace, e identificar do que se trata. Quem ouve música a sério tem esta obrigação e capacidade.

2- Fundamento o meu não gostar ou gostar em coisas que possam; ora ser defensáveis (retiradas de convicções, posturas, intuições) ou sublimadas pelo inexplicável sentimento (feeling) que nos fará gaguejar na explicação mas sempre de olhos e coração brilhantes.

3- Faço um "julgamento" estético baseado nestes pontos que em comum tem apenas uma simples ligação: a de saber e praticar o ouvir.

(Nota: também não contem comigo para aquela opinião do não gosto mas respeito a qualidade, tem um grande som, imagem, etc. é algo que-felizmente-deixei de fazer)

Saíndo deste esquema (manias ainda da Faculdade) dou três exemplos:

Quando recebi o promo do disco Dead Again dos Type O fiquei contente pelo simples facto de eles terem conseguido acabar e lançar um disco. Quem conhecer o historial recente da banda saberá do que falo. Ouvi o disco (com as marcas audio/promo) bastantes vezes e deixei-o a repousar durante largas semanas. Não me tinha encantado muito, achei ironia a mais, dor a menos, picardia a mais, romatismo a menos. Nesse repouso o passado afastou-se convenientemente da equação e quando recebi o disco final com letras e tudo (!) meti-o no carro numa ocasião em que esperava para dar boleia a alguém e ouvi outra vez com as letras na mão, acompanhando milimetricamente o disco. Tudo passou a fazer sentido. As palavras ora adoçicavam a dor, ou espicaçavam a ironia. Grande disco em toda a sua imperfeição, competição com o que já foi feito pelos próprios, grande mundo verde!

Depois foi o In Requiem de Paradise Lost. Não tinha ligado nem gostado (efectivamente) dos discos anteriores. Sem problemas ou condenações. O Symbol of Life que conquistou tanta gente tinha-me parecido simples demais e o seguinte a meio caminho de algo. Sei do que falo, acreditem, mas estou a expôr, com sinceridade, a minha experiência, não confundam isto com uma review, rogo-vos!!! Veio então o IR. Ouvi e muito em MP3 que passei do promo para o telefone e cada vez mais a rede Macintosh me agarrou. Tudo pelas boas canções que ali desfilam (as canções escasseiam na produção quotidiana!) e por uma certa honestidade que é inegável no disco que, para mim, ao contrário da simples e arrumada explicação do regresso às raízes (quais são as raízes dos PL? O Lost Paradise, o Gothic, o Icon, o Shades, o Draconian?), é um disco bem vivo de novidade.

Se me tivesse ficado pelo passado e pelas voltas da glória destas monumentais bandas penso que teria perdido e muito (e não quero que isto seja entendido como publicidade camuflada). Há SEMPRE que dar o benefício da dúvida a estas bandas (e também a Anathema, Tiamat, Samael, etc.) pois elas, ao contrário de muita, mas muita banda nova, sabem (ainda) fazer canções e emoções. E com mil raios, digam-me, o que é eu posso ouvir para chegar perto das emoções dos TON ou dos Paradise, que outras bandas? Não as conheço. Eles são como aqueles artífices da guitarra Portuguesa ( Mestre Grácio) ou do violino (Mestre Capela). Quando eles se forem, levam a "receita" com eles. Fica o legado que de tudo se constitui. E esse legado não pode ser usado em favor de uma destruição de carácter das bandas. Os Type O têm culpa de terem feito discos geniais como o October Rust? Não ? É que, às vezes, parece!

Finalmente o mais complicado teste:

Megadeth. Nunca gostei de Megadeth, apesar do Countdown to Extinction ter rodado muito no meu quotidiano de então. Justifico-me perante vós, nem os discos antigos e importantes deles me inspiraram para os ouvir. Preferi sempre o lado escuro da força Thrash que os Onslaught (dia 6/10 em Portugal fuck yeah!), Artillery e Annihilator, para mim representavam. Este regresso dos Mega tinha uma curiosidade cimeira: a participação da Cristina dos Lacuna Coil. Não a concebia a cantar em Megadeth, naquela canção, mas tinha de ouvir. A primeira audição foi um desastre! Numa carrinha a 170 para Copenhaga. O resto do disco seguiu a mesma senda. Não havia canções. Mais refeito vi o video, ouvi outra vez a Tout le monde e comecei a gostar do tema naquele contexto de um tema cool para se ouvir no Hard Rock Café em vez do que vocês já sabem:) Mas não passará disso, para mim. O resto do disco acho infantil liricamente e não tem a minha simpatia, talvez porque os Megadeth nunca a tiveram (e precisam tanto dela como a de qualquer outro ouvinte/amante em potencial).

Tenho ouvido muita coisa ultimamente. Cultivado essa disciplina e gosto com a maior das dedicações e vontades. Acredito que há sempre tempo para a música, quer seja ela uma sólida presença ou uma flutuante aragem. É preciso é ouvir com todo o ritual, esforço e dedicação que se exige. É para isso que cá estamos e há da parte de quem ouve uma obrigação, um papel.

Não se demitam dele, entregando-vos à hostilidade, à saudade, à ilacção. Da parte de cá, acreditem, há quem procure fazer o "bem". Isto não é só teimosia, finança, calculismo, opinião. É muito mais loucura, génio, entrega, necessidade e partilha do que o que, comumente, se pensa. Ouçam a voz que mais vos seduza. Ela mostrará que tipo de pessoa somos e se sabemos ouvir de verdade sem escurecer o dia para salientar a luz.

8 comentários:

Grind On disse...

Mais uma vez um bom artigo. Como já disse mesmo achando que afinamos por diapasões diferentes, gosto muito de ler o que escreves.

Sou latino, e espero que as minhas manias tenham mais a ver com a paixão que falas do que outro impulso menos correcto.

Também eu sou desse tempo da cola d'agua em cima dos selos (aliás já nos cruzamos algumas vezes). E talvez por não ter tido a capacidade de acompanhar a evolução dos tempos me tenha dificultado esse "Saber Ouvir". Talvez...

Acho os teus 3 principios mais que correctos.

Achei piada à escolha dos discos que faláste, porque são três lançamentos que também segui de perto e com muita curiosidade. Por acaso temos praticamente a mesma leitura:

1. Type O'
Independentemente da musica, o humor dos Type O' (com destaque para o Pete) sempre me fascinou. Não desgosto do album, apesar de considerar musicas de 14 minutos muito cansativas. Também tive a versão promo, com os dizeres pelo meio, que me pertubavam e muito!

2. Paradise Lost - Que grande novidade. Depois de ouvir as criticas resolvi experimentar ouvir o novo album. Apesar de não me encher as medidas, consegue-se sentir um pouco de Icon e um pouco de Draconian Times... fiquei agradavelmente surpreendido.

3. Megadeth - Também nunca fui grande fã, mas resolvi escutar o album por o tema "Sleepwalker" me ter chamado a atenção numa primeira audição. Não gostei nem um bocadinho. A versão "A Tout Le Monde" é quase igual à original, tirando as partes da Cristina. Não percebi a ideia, para além da ideia comercial!

Espero que os meus posts aqui não sejam entendidos nem como hostis (se forem peço desculpa), nem como saudosistas dos tempos que lá vão. Tento saber ouvir... mas é-me muito dificil conseguir acompanhar os novos tempos, talvez por ter gostado tanto dos velhos tempos! Agora, tem de haver espaço para o Metal menos bonito e menos poético. Parece que qualquer dia os metaleiros são todos uns eruditos de primeira! Há que haver espaço para a barrasquice (vemo-nos a 6/10)

Como nota de rodapé e sem saudosismos, o Darren White transmitia-me muito mais emoções que os actuais Anathema. E com a sua saida deixei de as sentir! Esse é o motivo por ter deixado de ouvir Anathema. Deixou de fazer sentido (para mim claro).

Boa viagem!

Fátima Inácio Gomes disse...

"(...) sem escurecer o dia para salientar a luz."

Como me faz lembrar o meu "lema"!... Só da Sombra se vislumbra a Luz. Mas, ao contrário do que leituras precipitadas (e tendenciosas) possam sugerir, também não há negrume neste pensamento. Muito pelo contrário... expressa o desejo de tirar partido dos piores momentos, revela uma aprendizagem do valor da Dor e da sua integração no nosso percurso...

Fora desabafos pessoais... Santas Sextas-feiras! ;)
Já te conhecia algumas das opiniões, particularmente no que diz respeito a TON (opinião que também partilho). Paradise Lost... ainda não ouvi... como já referi, por razões que me escapam, nunca bateram fundo... sim, os meus olhos não brilham...

Megadeth... pois, também nunca me fizeram pestanejar...

Perguntavas o que é que poderias ouvir para sentires emoções como as que as bandas que citaste te transmitem... lamentavelmente para ti, há uma que te escapa, por razões compreensíveis e pessoais: Moonspell.
E não, não estou com cortesias de cirscunstância... no princípio de tudo, foi a música que me conquistou. O resto veio com o tempo.

Joaquim Esteves disse...

É um pouco dificil para mim comentar este artigo, talvez por ser demasiado extenso(sorry, acho k é mm mt grande e nao consigo fazer um comentario conciso a sua totalidade, visto que aborda mts temas) e também porque não conheço(exceptuando PL) as bandas assim tão bem. TON é daquelas bandas que não consigo identificar a formula ou o espirito...nao gosto, pronto. Megadeth nunca me despertou a minha atenção.

"E com mil raios, digam-me, o que é eu posso ouvir para chegar perto das emoções dos TON ou dos Paradise, que outras bandas?"
Podem ser descontextualizadas, podem não ter nada a ver(estilo, "onda", musicalmente, letras, etc), mas fica aqui a dica: Opeth e Cult Of Luna!

best regards

Encantinhos disse...

Opeth... Concordo!!

Emanuel disse...

em primeiro aprecio a forma como aprecias a música..baseado nesses 3 princípios! Agora falando sobre os 3 albuns referidos...Megadeth, nunca fui grande fan, tenho um album deles, o rust in peace que tem grandes composições mas falta ali qualquer coisa...sim..peso!! O novo lançamento não me despertou muito interesse. Fiquei sim, reticente....a regravação do tema "a tout le monde"...kuanto a TON e PL conheço 2 ou 3 músicas de cada uma...dos períodos mais antigos deles..despertam-me o interesse e tudo o que aqui já foi dito sobre eles ainda com mais vontade me deixa de as descubrir!! Alguma sugestão de albun/s destas 2 bandas???? Quanto á tua questão de bandas que transmitem aquelas sensações, sim...Opeth; Neurosis; Jesu , talvez the gathering...apenas a minha sugestão/opinião.
Até á Próxima escrita ::nell::

Unknown disse...

Achei interessante os três pontos que enunciaste sobre a música em concreto, principalmente a parte da “nota”… Ó pá, sim senhor, tudo bem, é forma como tu pensas! Eu cá acho que devemos respeitar toda a música que nos rodeia… Sei que é uma filosofia bonita, e sei também que ninguém faz isso, e diga-se em dom da verdade, infelizmente!

De tal forma que respeito a tua opinião acerca da tua emoção em volta das bandas… PL e TON!

Pegando agora numa das tuas perguntas, “E com mil raios, digam-me, o que é eu posso ouvir para chegar perto das emoções dos TON ou dos Paradise, que outras bandas?”

É pá, oh Fernando, tínhamos aqui pano para muitas mangas… diria até que, temos aqui uma citação muito discutível!

Lá está, isto vai muito na base dos gostos pessoais, e podia aqui muito bem, e de uma forma arrogante, dizer: “Enumero-te um rol de bandas que suscitam maiores e melhores sensações que essas!”… Mas aqui entra então a parte do respeito por aquilo que os outros ouvem, e mais concretamente e até porque estou no teu blog, aquilo que tu ouves e te causa sublimes emoções… Logo, depressa risco a frase que metera entre aspas! Primeiro, porque até gosto das duas bandas que mencionaste, talvez mais de Paradise, mas ambas possuem imensa qualidade! Segundo, pela razão que já referi à pouco… o respeito! E só por essa mesma razão deixei de frequentar fóruns de música, e ler comentários no youtube… Pois são dois locais onde reina a má educação e o desrespeito pelos artistas e trabalhos dos mesmos! Ou se gosta e são os maiores do mundo, ou não gosta e são a maior merda que anda por aí…

Eu próprio poderei ser mal interpretado, pois através do meu blog e em tons de brincadeira, outrora gozei com algumas “bandas”… Mas porra, quem é que nunca gozou com os D’ZRT?

Não me excedendo mais num comentário que já vai longo, só deixar algumas sugestões de bandas para acrescentares ao teu lote de música “para se viajar” (não se entendes a expressão, mas também não é por aí que vai morrer o gato)

Isis
Cult of Luna
Catacombe
Jesu
Meshuggah
Pelican
Katatonia (estes nunca ouviste de certeza eheheh)
Opeth (nem estes)

São alguns exemplos de música com que “viajo”!

Já agora, existe alguma banda tão genial quanto Meshuggah? Vá, tou a brincar!

Anônimo disse...

Antes de mais quero salientar que aquilo que vou comentar não é para colidir com as preferências dos outros mas sim para constatar factos. Analisando o que foi dito noutros comentários atrás descritos uma das coisas que queria dizer é que se fosse "empregue" mais agressividade a um álbum como o Rust In Peace provavelmente iria deixar de ter piada, isto é teríamos chegado mais cedo ao que vemos hoje em dia (embora actualmente haja muito menos qualidade do que havia na época).è que a música não é só feita de brutalidade e em parte é por causa deste tipo raciocínio da parte de alguns metaleiros que os não-metaleiros dizem que o Heavy Metal é só barulho.
Outra situação, que me vai levar a acrescentar uma banda aqui, que conta-se pelos dedos as críticas negativas que lhes foram feitas, são os Metallica que ainda hoje muitos teimam em considerar a melhor banda de metal de todos os tempos e que expandiram o Metal a nível mundial, o que é estranho tendo em conta que bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones (só para citar algumas que deram origem ao metal) já cá andavam e que têm muito mais exposição. Poderíamos então dizer que se não fossem estas bandas provavelmente não haveria Metal, mas isto poucos o dizem.
Portanto é assim se os Megadeth tiraram o pé do acelerador então os Metallica estiveram bem pior, já para não falar que com a tentativa frustrada de voltar atrás um pouco no tempo ainda os prejudica mais.
Não vou dizer que detesto Metallica mas não os tenho como referência, posso não perceber de composição de música mas nunca faria uma barbaridade como a de terem considerado o Lars o melhor baterista. Só vou dizer 2 nomes que as pessoas têm a obrigação de saber que tenho razão em indicá-los, o baterista de Morbid Angel e o de Mayhem, entre outros.
Quanto aos Paradise Lost podem tert tido uma fase menos "engraçada" mas os Moonspell (por quem eu tenho um grande respeito e admiração pela batalha que travaram e por aquilo que são) também ali mais ou menos a meio da carreira como os Paradise Lost essa mesma fase e atenção que eu gosto do álbum.
Só quero dizer com isto que não exitem "Deuses ou Reis do Metal", são denominações por si só foleiras, existem unica e exclusivamente boas e más bandas e Heavy Metal simples e audível e Metal mais técnico (isto, claro está, só dentro das boas bandas).
Como foi dito pelos outros aqui cada um tem as suas preferências, algumas das influências do Dave Mustaine são bandas cuja composição musical é simples mas ele desenvolveu as capacidades ao longo da carreira ao contrário do Lars, se calhar um dos motivos pelo qual as pessoas não conseguem ouvir Megadeth é por ser demasiado técnico.
Já agora Fernando quero dar os parabéns pelo teu blog e espero que tenhas muito sucesso, virei cá dar, de vez em quando, uma espreitadela.

lakecoventina disse...

Opa,que revolta é essa?
Fiquei triste com a sua nota"não gosto,mas respeito a qualidade.felizmente deixei de fazer isso".Sempre te admirei por sua humildade.me desculpe se estiver sendo ousada,um verdadeiro rei não senta com a b...a em seus "servos" e nem em seus inimigos!Nosso rei Langsuyar!
Acima voçe relata que não gosta opniões de fãns sobre outra banda com estilo parecido com o moonspell,elogios á voçes criticas a eles, e voçes por ter feito album,um melhor que outro.Opniões se dividem por pessoas e vivencias de cada um.
acompanho os moonspell á 12 anos,gosto de cada album de maneira diferente,acho legal cada album ter sua própria essencia e para isso,precisam ser diferenciados um do outro.
odiei a participação da Cristina com megadeth.ela precisa parar de posar p/os fotografos e se concentra mais na banda.
3 bandas Russas.Recomendo
Arkona,Butterfly Temple,Satarial(antigo)!!!!!
Abraços á todos!!!